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Sou Educadora


Quando digo que sou educadora de infância em geral, respondem com um “Ah” tão insípido, que gostaria de dizer:

Em que outra profissão poderias pôr laços no cabelo, fazer penteados inovadores e ver um desfile de moda todas as manhãs?
Onde te diriam todos os dias “És linda”?!!!
Em que outro trabalho te abraçariam para te dizerem o quanto te querem?
Em que outro lado te esquecerias das tuas tristezas para atender a tanto joelho esfolado, e coração afligido?
Onde receberias mais flores?
Onde mais poderias iniciar na escrita,
uma mãozinha que, quem sabe, um dia poderá escrever um livro

Em que outro lugar receberias de presente um sorriso como este?
Em que outro lugar te fariam um retrato grátis através de um desenho?
Em que outro lugar as tuas palavras causariam tanta admiração?
Em que trabalho te receberiam de braços abertos depois de teres faltado um dia?
Onde poderias aprofundar os teus conhecimentos sobre bichos da seda, caracóis, formigas e borboletas?
Em que outro lugar derramarias lágrimas por ter que terminar um ano de relações tão felizes?

Sinto-me GRANDE
Trabalhando com pequenos
A todos os educadores de infância, que tanto semeiam para que outros recolham
A todos os que escolheram esta profissão…
Obrigada!

Traduzido e adaptado de: “Soy Maestra”
Conheci este texto no blog de Teresa Carneiro: http://matecarneiro.blogspot.com

O que uma Educadora deve ter...


Uma memória de elefante, para de tudo se lembrar.
Uma paciência de anjo, para a todos educar.
Olhos à volta da cabeça, para tudo poder ver.
Resposta automática, para a todos responder.

Microfone incorporado, para tudo registar.
Umas costas bem largas, para tudo isto aguentar.
Ouvidos com controle de intensidade, para não ficar com a cabeça atordoada.
E uma voz bem resistente, para não ter de ficar calada.

Oito braços como um polvo, para a todos ajudar.
E um coração de criança, para tudo apreciar.
Um bom filtro nasal, para aos maus cheiros resistir.
E um enorme bom humor, para tudo encarar a rir!

Mais 10 dedinhos de fada, que ajudem a trabalhar…
E umas pernas de atleta, para os mais pequenos apanhar.
Conhecimentos de informática, para usar o computador.
E também de medicina, para aliviar a dor.

Precisa também de ter muita cultura geral.
E nas áreas científicas, não poderá dar-se mal…
Biologia, Matemática e também Meteorologia.
Para além de Físico-química e também Geografia.

Tem de saber Psicologia, para lidar com as pessoas.
E dizer, sem magoar, às vezes coisas menos boas…
Enfim, uma Educadora à medida da necessidade,
Só feita por encomenda, não vos parece verdade?

(Autor Desconhecido)
Retirado do blog: http://ritanaterradosonhos.blogspot.com/

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Plano de Aula - Lousa Digital

Escola Municipal Santa Rosa
Itaquiraí – MS

Professor: Valmiro Pereira Santana
Progetecs: Jean Carlos Carneiro da Silva/ Cássia Marques Santana Rozatti/ Ana Maria da Silva Souza
Coordenadora Pedagógica: Ana Lia Lourenço
Disciplina: Geografia
Conteúdo: Regiões Brasileiras.
Tema: As Diferentes Formas de Regionalizar o Brasil.
Ano: 5º      Turma: A
Modalidade: Ensino Fundamental
Duração das Atividades: 05 aulas
Número de alunos: 28


Objetivos
• Conhecer as propostas de regionalização do Brasil e seus diferentes conceitos.
• compreender como os aspectos (ou sistemas) naturais e humanos criam espaços e estruturas que formam uma totalidade.
•Analisar a formação  das regiões nacionais a partir de heranças relacionadas ao meio natural, à ocupação territorial, à economia e aos sistemas (de transporte, de energia, de comunicação, etc.), entre outros fatores, que caracterizam e identificam cada uma delas.


Habilidades e Competências
Analisar, compreender, descrever, localizar e pesquisar a participação política e cidadania.
 Entender a formação do espaço a partir do conceito de região e instigar o interesse do aluno por uma participação política ativa.

Metodologia
·        No primeiro momento os alunos deverão identificar as características de cada região fazendo uma pesquisa na web.
·        No segundo momento fazer uso da atividade  do site abaixo relacionado  onde os alunos deverão montar no mapa cada estado sendo que cada um se identifica por uma cor diferenciada, em seguida deverão escrever o nome de cada estado por meio da lousa digital.  
·        No terceiro momento , utilizar a lousa digital para que cada aluno possa escrever as características de cada região sobre  a imagem da mesma, bem como identificar também as regiões que fazem limite com o mar  de forma que toda turma participe.

Recursos Utilizados
Computador
Internet
Lousa Digital
Projetor Integrado
Máquina Digital

Avaliação
A avaliação será realizada através da participação individual e em grupo dos alunos durante o desenvolvimento das aulas .


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O Professor

O professor segundo Jô Soares

É jovem, não tem experiência.
É velho, está superado.
Não tem automóvel, é um pobre coitado.
Tem automóvel, chora de "barriga cheia".
Fala em voz alta, vive gritando.
Fala em tom normal, ninguém escuta.
Não falta ao colégio, é um "Adesivo".
Precisa faltar, é um "turista".
Conversa com os outros professores, está "malhando" nos alunos.
Não conversa, é um desligado.
Dá muita matéria, não tem dó do aluno.
Dá pouca matéria, não prepara os alunos.
Brinca com a turma, é metido a engraçado.
Não brinca com a turma, é um chato.
Chama a atenção, é um grosso.
Não chama a atenção, não se sabe impor.
A prova é longa, não dá tempo.
A prova é curta, tira as hipóteses do aluno.
Escreve muito, não explica.
Explica muito, o caderno não tem nada.
Fala correctamente, ninguém entende.
Fala a "língua" do aluno, não tem vocabulário.
Exige, é rude.
Elogia, é debochado.
O aluno é retido, é perseguição.
O aluno é aprovado, deitou "água-benta".
É! O professor está sempre errado, mas, se conseguiu ler até aqui, agradeça a ele.


FELIZ DIA DOS PAIS
FELIZ DIA DO ESTUDANTE
SER ESTUDANTE Marina da Silva Se quiseres ser um verdadeiro estudante Não aprenda só o superficial, Pois o difícil pode se tornar barreira vencida. Para aquele cujo momento chegou agora, nunca é tarde demais! Aprender o ABC não basta, mas aprenda-o. Procura na escola o que deseja para tua vida, Pois ela te recolherá, orientará, dirigirá. Confia nos teus mestres: eles não te decepcionarão. Se não tens teto, cobre-te de saber, De vontade, de garra. Se tens frio, se tens fome, Agarra-te ao livro: ele é uma boa arma para lutar. Se te faltar coragem, Não tenha vergonha de pedir ajuda. Certamente haverá alguém para te estender a mão. Sê leal, fraterno, amigo, forte! Nunca te deixes ser fraco, desleal, covarde. Pois tu, jovem estudante, tens que assumir o comando do teu país. Respeita para ser respeito. Valoriza para ser valorizado. Espalha amor para seres amado. Não tenhas medo de fazer perguntas: toda a resposta terá sentido. Não te deixes influenciar por pensamentos alheios ou palavras bonitas. Tenha a tua própria linguagem (aperfeiçoa-te). Quando te deparares com a injustiça, a impunidade, a corrupção, a falta de limites, o abuso de poder, Pensa na existência de tudo o que te cerca. Busca o teu ideal e lembra: um valor não se impõe, se constrói. Não faça do teu colega, uma escada para subir. Isto é imoral e a imoralidade não faz parte da tua lição.
Férias

Dez coisas que toda criança com autismo gostaria que você soubesse


1) Antes de tudo eu sou uma criança. Eu tenho autismo. Eu não sou somente "autista". O meu autismo é só um aspecto do meu caráter. Não me define como pessoa. Você é uma pessoa com pensamentos, sentimentos e talentos. Ou você é somente gordo, magro, alto, baixo, míope. Talvez estas sejam algumas coisas que eu perceba quando conhecer você, mas isso não é necessariamente o que você é. Sendo um adulto, você tem algum controle de como se auto define. Se quer excluir uma característica, pode se expressar de maneira diferente. Sendo criança eu ainda estou descobrindo. Nem você ou eu podemos saber do que eu sou capaz. Definir-me somente por uma característica, acaba-se correndo o risco de manter expectativas que serão pequenas para mim. E se eu sinto que você acha que não posso fazer algo, a minha resposta naturalmente será: para que tentar?

2) A minha percepção sensorial é desordenada. Interação sensorial pode ser o aspecto mais difícil para se compreender o autismo. Quer dizer que sentidos ordinários como audição, olfato, paladar, toque, sensações que passam desapercebidas no seu dia a dia podem ser doloridas para mim. O ambiente em que eu vivo pode ser hostil para mim. Eu posso parecer distraído ou em outro planeta, mas eu só estou tentando me defender. Vou explicar o porquê uma simples ida ao mercado pode ser um inferno para mim: a minha audição pode ser muito sensível. Muitas pessoas podem estar falando ao mesmo tempo, música, anúncios, barulho da caixa registradora, celulares tocando, crianças chorando, pessoas tossindo, luzes fluorescentes. O meu cérebro não pode assimilar todas estas informações, provocando em mim uma perda de controle. O meu olfato pode ser muito sensível. O peixe que está à venda na peixaria não está fresco. A pessoa que está perto pode não ter tomado banho hoje. O bebê ao lado pode estar com uma fralda suja. O chão pode ter sido limpo com amônia. Eu não consigo separar os cheiros e começo a passar mal. Porque o meu sentido principal é o visual. Então, a visão pode ser o primeiro sentido a ser super estimulado. A luz fluorescente não é somente muito brilhante, ela pisca e pode fazer um barulho. O quarto parece pulsar e isso machuca os meus olhos. Esta pulsação da luz cobre tudo e distorce o que estou vendo. O espaço parece estar sempre mudando. Eu vejo um brilho na janela, são muitas coisas para que eu consiga me concentrar. O ventilador, as pessoas andando de um lado para o outro... Tudo isso afeta os meus sentidos e agora eu não sei onde o meu corpo está neste espaço.

3) Por favor, lembre de distinguir entre não poder (eu não quero fazer) e eu não posso (eu não consigo fazer). Receber e expressar a linguagem e vocabulário pode ser muito difícil para mim. Não é que eu não escute as frases. É que eu não te compreendo. Quando você me chama do outro lado do quarto, isto é o que eu escuto "bbbfffzzzzswersrtdsrdtyfdyt João". Ao invés disso, venha falar comigo diretamente com um vocabulário simples: "João, por favor, coloque o seu livro na estante. Está na hora de almoçar". Isso me diz o que você quer que eu faça e o que vai acontecer depois. Assim é mais fácil para compreender.

4) Eu sou um "pensador concreto" (concrete thinker). O meu pensamento é concreto, não consigo fazer abstrações.eu interpreto muito pouco o sentido oculto das palavras. É muito confuso para mim quando você diz "não enche o saco", quando o que você quer dizer é "não me aborreça". Não diga que "isso é moleza, é mamão com açúcar" quando não há nenhum “mamão com açúcar” por perto e o que você quer dizer é “isso é algo fácil de fazer”. Gírias, piadas, duplas intenções, paráfrases, indiretas, sarcasmo eu não compreendo.

5) Por favor, tenha paciência com o meu vocabulário limitado. Dizer o que eu preciso é muito difícil para mim, quando não sei as palavras para descrever o que sinto. Posso estar com fome, frustrado, com medo e confuso, mas agora estas palavras estão além da minha capacidade, do que eu possa expressar. Por isso, preste atenção na linguagem do meu corpo (retração, agitação ou outros sinais de que algo está errado). Por um outro lado, posso parecer como um pequeno professor ou um artista de cinema dizendo palavras acima da minha capacidade na minha idade. Na verdade, são palavras que eu memorizei do mundo ao meu redor para compensar a minha deficiência na linguagem. Por que eu sei exatamente o que é esperado de mim como resposta quando alguém fala comigo. As palavras difíceis que de vez em quando falo, podem vir de livros, TV, ou até mesmo serem palavras de outras pessoas. Isto é chamado de ecolalia. Não preciso compreender o contexto das palavras que estou usando. Eu só sei que devo dizer alguma coisa.

6) Eu sou muito orientado visualmente porque a linguagem é muito difícil para mim. Por favor, me mostre como fazer alguma coisa ao invés de simplesmente me dizer. E, por favor, esteja preparado para me mostrar muitas vezes. Repetições consistentes me ajudam a aprender. Um esquema visual me ajuda durante o dia-a-dia. Alivia-me do stress de ter que lembrar o que vai acontecer. Ajuda-me a ter uma transição mais fácil entre uma atividade e outra. Ajuda-me a controlar o tempo, as minhas atividades e alcançar as suas expectativas. Eu não vou perder a necessidade de ter um esquema visual por estar crescendo. Mas o meu nível de representação pode mudar. Antes que eu possa ler, preciso de um esquema visual com fotografias ou desenhos simples. Com o meu crescimento, uma combinação de palavras e fotos pode ajudar mais tarde a conhecer as palavras.

7) Por favor, preste atenção e diga o que eu posso fazer ao invés de só dizer o que eu não posso fazer. Como qualquer outro ser humano não posso aprender em um ambiente onde sempre me sinta inútil, que há algo errado comigo e que preciso de "conserto". Para que tentar fazer alguma coisa nova quando sei que vou ser criticado? Construtivamente ou não é uma coisa que vou evitar. Procure o meu potencial e você vai encontrar muitos! Terei mais que uma maneira para fazer as coisas.

8) Por favor, me ajude com interações sociais. Parece que não quero brincar com as outras crianças no parque, mas algumas vezes, simplesmente, não sei como começar uma conversa ou entrar na brincadeira. Se você pode encorajar outras crianças a me convidarem a jogar futebol ou brincar com carrinhos, talvez eu fique muito feliz por ser incluído. Eu sou melhor em brincadeiras que tenham atividades com estrutura começo-meio-fim. Não sei como "ler" expressão facial, linguagem corporal ou emoções de outras pessoas. Agradeço se você me ensinar como devo responder socialmente. Exemplo: se eu rir quando Sandra cair do escorregador não é que eu ache engraçado. É que eu não sei como agir socialmente. Ensine-me a dizer: "você está bem?".

9) Tente encontrar o que provoca a minha perda de controle. Perda de controle, "chilique", birra, malcriação, escândalo, como você quiser chamar, eles são mais horríveis para mim do que para você. Eles acontecem porque um ou mais dos meus sentidos foi estimulado ao extremo. Se você conseguir descobrir o que causa a minha perda de controle, isso poderá ser prevenido - ou até evitado. Mantenha um diário de horas, lugares pessoas e atividades. Você encontrar uma sequência pode parecer difícil no começo, mas, com certeza, vai conseguir. Tente lembrar que todo comportamento é uma forma de comunicação. Isso dirá a você o que as minhas palavras não podem dizer: como eu sinto o meu ambiente e o que está acontecendo dentro dele.

10) Se você é um membro da família, me ame sem nenhuma condição. Elimine pensamentos como "se ele pelo menos pudesse…" ou "porque ele não pode…" você não conseguiu atender a todas as expectativas que os seus pais tinham para você e você não gostaria de ser sempre lembrado disso. Eu não escolhi ser autista. Mas lembre-se que isto está acontecendo comigo e não com você. Sem a sua ajuda a minha chance de alcançar uma vida adulta digna será pequena. Com o seu suporte e guia, a possibilidade é maior do que você pensa. Eu prometo: eu valho a pena. E, finalmente três palavras mágicas: paciência, paciência, paciência. Ajuda a ver o meu autismo como uma habilidade diferente e não uma desabilidade. Olhe por cima do que você acha que seja uma limitação e veja o presente que o autismo me deu. Talvez seja verdade que eu não seja bom no contato olho no olho e conversas, mas você notou que eu não minto, roubo em jogos, fofoco com as colegas de classe ou julgo outras pessoas? É verdade que eu não vou ser um Ronaldinho "fenômeno" do futebol. Mas, com a minha capacidade de prestar atenção e de concentração no que me interessa, eu posso ser o próximo Einstein, Mozart ou Van Gogh. Eles também tinham autismo, uma possível resposta para Alzheimer o enigma da vida extraterrestre - o que o futuro tem guardado para crianças autistas como eu, está no próprio futuro. Tudo que eu posso ser não vai acontecer sem você sendo a minha base. Pense sobre estas "regras" sociais e se elas não fazem sentido para mim, deixe de lado. Seja o meu protetor seja o meu amigo e nós vamos ver ate onde eu posso ir. Conto com você!!!

POR ELLEN NOTTOHM (TRADUÇÃO LIVRE - ANDRÉA SIMON)
Fonte: Grupo Professores Solidários



Diagnóstico do TDAH

O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neuropsicológico com bases biológicas e caráter hereditário que afeta 10% da população mundial. É considerado hoje um grave problema de saúde que tem sido alvo de muitos estudos em todo o mundo. Deve ser cada vez mais discutido nas escolas, principalmente porque tal transtorno afeta a aprendizagem, as relações interpessoais e autoestima do aluno. Recentemente, fiquei surpresa com a afirmação de um pai de aluno quando disse que seu filho recebeu o diagnóstico de TDAH pelo psiquiatra que o atendeu. Surpresa pelo diagnóstico, que é incompatível com as características e o comportamento do aluno, e surpresa principalmente por perceber que tal equívoco não partiu de uma pessoa leiga e sim de um profissional que deveria ter feito uma investigação criteriosa para fazer tal afirmação. De certo, é muito comum ouvir pais e até professores rotulando indiscriminadamente uma criança como hiperativa. Este rótulo freqüentemente usado no discurso popular é, muitas vezes, direcionado de forma arbitrária a qualquer criança travessa, inquieta e falante que “incomode” com seu comportamento agitado e desatento. O desconhecimento acerca do que é o TDAH leva a pensamentos equivocados e, conseqüentemente, a dificuldades no diagnóstico, no tratamento e nas intervenções necessárias a uma criança que realmente possui tal transtorno. No caso do aluno que mencionei, o diagnóstico foi feito numa única consulta com o psiquiatra somente a partir de algumas informações dadas pela família e pelo garoto. Apesar de saber que o diagnóstico de TDAH é clínico - não existe até o momento, nenhum exame ou teste que possa sozinho dar este diagnóstico - este só pode ser construído corretamente a partir de diversas avaliações, muitas vezes com abordagem multidisciplinar. Neste caso, um relatório da escola sobre o comportamento, sociabilidade e aprendizagem da criança é de grande importância. Depois de reunidas todas as informações, o médico deverá avaliar se os sintomas apresentados preenchem os critérios diagnósticos que são apresentados nos Manuais de Classificação (MCs) para o TDAH (os mais utilizados são o DSM-IV e o CID-10). TABELA: Sintomas para diagnóstico de TDAH na criança 1. Não consegue prestar muita atenção a detalhes ou comete erros por descuido nos trabalhos da escola ou tarefas. 2. Tem dificuldade de manter a atenção em tarefas ou atividades de lazer. 3. Parece não estar ouvindo quando se fala diretamente com ele. 4. Não segue instruções até o fim e não termina deveres de escola, tarefas ou obrigações. 5. Tem dificuldade para organizar tarefas e atividades. 6. Evita, não gosta ou se envolve contra a vontade em tarefas que exigem esforço mental prolongado. 7. Perde coisas necessárias para atividades (por exemplo: brinquedos, deveres da escola, lápis ou livros). 8. Distrai-se com estímulos externos. 9. É esquecido em atividades do dia-a-dia. 10. Mexe com as mãos ou os pés ou se remexe na cadeira. 11. Sai do lugar na sala de aula ou em outras situações em que se espera que fique sentado. 12. Corre de um lado para outro ou sobe demais nas coisas em situações em que isto é inapropriado. 13. Tem dificuldade em brincar ou envolver-se em atividades de lazer de forma calma. 14. Não para ou frequentemente está a "mil por hora". 15. Fala em excesso. 16. Responde às perguntas de forma precipitada, antes de elas terem sido terminadas. 17. Tem dificuldade de esperar sua vez. 18. Interrompe os outros ou se intromete (p.ex. mete-se nas conversas / jogos). (Adaptado do questionário SNAP-IV) A partir dos sintomas explicitados acima, podemos fazer uma análise avaliando cada item com as seguintes indicações: • Nem um pouco • Só um pouco • Bastante • Demais Como avaliar: 1) se existem pelo menos 6 itens marcados como “BASTANTE” ou “DEMAIS” de 1 a 9 = existem mais sintomas de desatenção que o esperado numa criança ou adolescente. 2) se existem pelo menos 6 itens marcados como “BASTANTE” ou “DEMAIS” de 10 a 18 = existem mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que o esperado numa criança ou adolescente. O questionário SNAP-IV é útil para avaliar apenas o primeiro dos critérios (critério A). Para se fazer o diagnóstico, deve se levar em consideração outros critérios que também são necessários. São eles: CRITÉRIO A: Sintomas (vistos acima) CRITÉRIO B: Alguns desses sintomas devem estar presentes antes dos 7 anos de idade. CRITÉRIO C: Existem problemas causados pelos sintomas acima em pelo menos 2 contextos diferentes (por ex., na escola, no trabalho, na vida social e em casa). CRITÉRIO D: Há problemas evidentes na vida escolar, social ou familiar por conta dos sintomas. CRITÉRIO E: Se existe outro problema (tal como depressão, deficiência mental, psicose, etc.), os sintomas não podem ser atribuídos exclusivamente a ele. Há ainda que se considerar que existem 04 tipos de TDAH com ou sem comorbidades. a) TDAH do tipo predominante desatento. b) TDAH do tipo Hiperativo/Impulsivo. c) TDAH do tipo combinado. d) Tipo inespecífico. Lembre-se que o diagnóstico definitivo só pode ser dado por um profissional. Portanto, caso haja suspeita de TDAH, o mais seguro ainda é encaminhar para a avaliação de um médico, de preferência, psiquiatra. Estes créditos são Nohara Alcântara Não deixem de visitar o seu blog http://educacaodevalor.blogspot.com

ORIENTAÇÕES PARA OS PAIS

ATIVIDADE DE CASA


• 1. Jamais faça a lição por seu filho ou permita que outros o façam. Tenha clareza de que a lição é de seu filho e não sua, portanto, ele tem um compromisso e não você. Deixe-o fazendo a sua tarefa e vá fazer algo seu, ele precisa sentir que o momento da tarefa é dele. É preciso desenvolver na criança sua autonomia e responsabilidade para fazer a atividade.

.2. Organize um espaço e um horário apropriados para ele fazer as tarefas. Crie uma rotina de estudo e acompanhe para ver se esta rotina está sendo cumprida. Estabeleça horário para estudar, horário para brincar e assistir TV, e horário para dormir.

• 3. Troque idéias ou formule perguntas para ajudar no raciocínio, mas só se for requisitado. Não dê respostas, faça perguntas, provoque o raciocínio.

• 4. Oriente, a correção fica a cargo do professor. Importante: não vale apagar o erro de seu filho. Quem deve fazer isso é o professor, aponte os erros e faça ele pensar porque está errado.

• 5. Diga "tente novamente" diante da queixa. Refaça. Recomece. Peça para ele ler novamente. Caso seu filho perceba que errou, incentive-o a buscar o acerto ou uma nova resposta.
• 6. Torne o erro construtivo. Errar faz parte do processo de aprender (e de viver!). Converse, enfatizando a importância de reconhecermos os nossos erros e aprendermos com eles.

• 7. Lembre-se de que fazem parte das tarefas escolares duas etapas: as lições e o estudo para rever os conteúdos. As responsabilidades escolares não findam quando o aluno termina as lições de casa. Aprofundar e rever os conteúdos é fundamental.

• 8. Eleve a auto-estima de seu filho. Não inferiorize seu filho com afirmações do tipo: “você é burro”, “você nunca vai aprender”, “você não entende nada”, você é preguiçoso”, etc. As palavras têm força! Lembre-se que a motivação nasce a partir do elogio e do reconhecimento, e não da crítica. Portanto, valorize cada acerto, cada pequeno avanço e mostre que ele é capaz.

• 9. Não julgue a natureza, a dificuldade ou a relevância da tarefa de casa. A lição de casa faz parte de um processo que começou em sala de aula e deve terminar lá. Se você não entendeu ou não concordou, procure a escola e informe-se. Sua crítica à tarefa ou ao professor pode desmotivar seu filho e até mesmo tirar a credibilidade do professor e, conseqüentemente, da tarefa de casa e de seus objetivos.

• 10. Demonstre que você confia em seu filho, respeita suas iniciativas e seus limites e conhece suas possibilidades. Crie um clima de camaradagem e consciência na família, mas não deixe de dar limites e ser rigoroso com os relapsos e irresponsabilidades.



Abraços!!!


Para Refletir...

Para Refletir... Ser professor nao é simplesmente dizer sou professor, tem que dizer com orgulho: SOU PROFESSOR! Que é uma dadiva abençoada por Deus. Tudo na vida depende do professor.

Dia das Crianças

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DIA DOS PROFESSORES

Dia dos professores